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Avatar de Christian von Koenig

Adotar um cachorro e chamá-lo de Algoritmo para dizer que o estou treinando.

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Avatar de Euríclides Oliveira

Então, Mariana. Comigo acontece da seguinte maneira.

Eu nasci em 1970. E no final dos anos 80 me envolvi com tecnologia para nunca mais me afastar. Sendo assim, quando o mundo ainda era analógico, eu já era adulto. E por isso as redes sociais não fizeram parte de uma etapa decisiva da minha vida. Aquela em que definimos o nosso papel como seres sociais.

"Os papéis sociais envolvem expectativas sobre como uma pessoa deve se comportar em determinada situação, bem como os direitos e deveres que lhe são atribuídos."

Dessa forma, as gerações que cresceram após o advento dos algoritmos de persuasão, acabaram definindo seu papel social também nas redes.

Como a interação no mundo real é ativa (você precisa provocar essa interação marcando um encontro ou puxando um papo) e nas redes sociais essa interação é passiva (o algoritmo te mostra coisas sobre as quais você tem algo a dizer e comentar se torna quase um dever cívico), o mundo real acaba perdendo terreno para o mundo digital, alienando as pessoas nesses dois ambientes que você descreveu (das suas preferências pessoais e de consumidor em potencial).

Portanto, a minha visão sobre esse cenário recai sobre a educação. Precisamos criar um plano pedagógico onde as escolas ensinem o futuro cidadão a lidar com mais essa faceta da economia, lidar com sua própria condição de lead potencial.

Não sou presunçoso a ponto de não levar em consideração que posso estar falando com um alcóolatra que diz que pode parar quando quiser, mas ouso afirmar que posso voltar a viver em um mundo analógico caso acontecesse um cataclisma digital e o mundo retrocedesse ao tempo dos meus vinte e poucos anos.

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